Sobre o Autor

Já vivi muito, mas não o suficiente. É possível que as situações por que passei ao longo de – por enquanto – 53 anos, tenham feito de mim um cara um pouco mais experiente e enrugado do que a idade exigiria, mas não me queixo. As situações vividas me moldaram até chegar ao que sou hoje, provavelmente diferente de ontem e de amanhã. De qualquer forma, sou feliz.
Mamífero por imposição, carnívoro por opção, nasci em São Paulo/SP em 1961, o que provocou a renúncia do Jânio Quadros e permitiu a Hassan II subir ao trono de Marrocos. Preventivamente, o Papa João XXIII publicou às pressas a encíclica Mater et Magistra, por desconfiar que algo poderia dar errado com a minha chegada. No mais, tirando o golpe de 1964, a história da humanidade transcorreu em relativa tranquilidade apesar de minha existência.
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Este blog nada mais é do que a continuação do antigo e homônimo, hospedado a partir de 2008 na página de blogs do UOL, com a diferença de contar com recursos técnicos de que o anterior não dispunha, agora com domínio próprio (dona Eliana sabe o quanto é duro aturar um negão metido) e utilizando plataforma WordPress. Resolvi dividir os assuntos em duas categorias: uma para assuntos gerais – aquela doideira que eu já escrevia no anterior -, e a outra que vai tratar exclusivamente de assuntos voltados para a realidade de quem precisa enfrentar dificuldades que jamais poderiam existir para o simples ato de se locomover pela cidade. Isto inclui calçadas esburacadas ou inexistentes, falta de rampas de acesso, piso podotáctil, elevadores com comandos em braile. Também vou avaliar bares, restaurantes, prédios públicos e privados, para ver se são dotados de instalações sanitárias adaptadas, rampas, cardápios em braile e outras exigências legais ou iniciativas simplesmente simpáticas. Assim, essa categoria deverá incomodar alguns, porque vou publicar fotos de carrões reluzentes estacionados indevidamente em vagas exclusivas para pessoas com dificuldades de locomoção ou idosas, além de cutucar quem ainda não acordou para o fato de que estamos falando de um grupo de pessoas que trabalham, produzem, pagam impostos e costumam sair para a balada, a bordo de sua bengala, cadeira de rodas ou cão-guia.
O lado bom é que vou também indicar os lugares legais.